Outsider


Jean Michel Basquiat, um outsider por convicção, revolucionou o mercado das artes plásticas com seu grafite forte e seu estilo insurgente. Naquela época, grafite era coisa de marginal. Mas Basquiat era tão criativo, intenso e genial, que o suburbano do Brooklin logo virou o darling do mundo das artes.
Hoje, suas obras são avaliadas em milhões de dólares.
Como todo artista, Basquiat era complexo, sensível, intenso. Sua turma ia de Andy Wahrol à Julian Schnabel. Sua praia era a Nova York dos anos 90, louca, livre e solta. E sua namorada era uma cantora até então desconhecida chamada ... Madonna.
Seu temperamento revolucionário e depressivo o levou ao mundo das drogas pesadas. Aos 27 anos, no auge da fama, Basquiat morreu de overdose de heroína, que consumia em larga escala.
Entrou para a história como um dos gênios criativos das artes plásticas.
Um rebelde reconhece o outro. De longe. Daí minha paixão pela obra de Basquiat. 
A minha e a de um colecionador israelense, Jose Mugrabi, cujas  peças farão parte da grande exposição que começa dia 25 no CCBB de São Paulo e depois vem para Belo Horizonte.
Orçada em 15 milhões, captados via Lei Rouanet (eterna controvérsia das minhas convicções), 
a mostra será simplesmente imperdível. 









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