Meus livros da semana



No Café Existencialista:   Paris, 1933. Três jovens amigos se encontram no bar Bec-de-Gaz na Rue Montparnasse. Eles são Jean-Paul Sartre, Simone de Beauvoir e Raymond Aron, companheiro filósofo que abre seus olhos para uma nova e radical maneira de pensar. A partir de então, Sartre vai criar sua própria filosofia:  do amor e do desejo, da liberdade, dos cafés e garçons, das amizades e do fervor revolucionário. 
Sarah Bakewell conta a história do existencialismo moderno como um encontro apaixonado entre pessoas, mentes e ideias. De Sartre e Simone de Beauvoir ao seu círculo mais amplo de amigos e adversários, incluindo Albert Camus, Martin Heidegger, Maurice Merleau-Ponty e Iris Murdoch, No café existencialista é uma agradável jornada pelas correntes políticas, artísticas e sociais que moldaram o movimento intelectual que fascinou Paris e percorreu o mundo - um modo de pensar que até hoje nos afeta profundamente.''














Em seu primeiro romance lançado no país, o italiano Domenico Starnone examina as desastrosas consequências de uma traição e de uma reconciliação forçada
´´Tanto eu quanto ela conhecemos a arte da reticência. Da crise de tantos anos atrás ambos aprendemos que, para viver juntos, é preciso dizer bem menos do que calamos. Funcionou. O que Vanda diz ou faz é quase sempre o sinal daquilo que esconde. E minha concordância contínua encobre que há décadas não temos nenhum tipo, absolutamente nada, de sentimento em comum.´´
 É assim que Aldo, o protagonista de Laços, romance de estreia do italiano Domenico Starnone no Brasil, resume com precisão o estranhamento que se instalou entre ele e a mulher, Vanda, ao longo de um casamento de décadas.

Há muitas maneiras de ler Laços. Apontado por um software de análise de textos como o candidato mais promissor a Elena Ferrante, o pseudônimo que se tornou um arraso de venda e de crítica, e pela investigação de um jornalista italiano como o homem casado com a tradutora a quem caberiam os dividendos da autora, Laços poderia ser encarado como o outro lado de — ou uma resposta a, como já apontaram críticos estrangeiros — Dias de Abandono, talvez o melhor romance de Ferrante.






Nenhum comentário: