No vermelho

A internet é um mundo desconhecido. Pode-se fazer muito dinheiro e também perder muito.
Á primeira vista, tudo parece fácil, afinal criar um blog é de graça. Daí para um site de vendas, ah, é moleza! Não precisa de portas abertas, funcionários, loja física. Basta um clique, e pronto! Tem-se uma loja! 
Mas nada é o que parece. No terreno movediço virtual, cada dia mais,  poucos sites sobrevivem bem. Para isso é preciso planejamento, muito (mas muito mesmo!) dinheiro, estoque, logística. Nesta terra sem lei só os fortes sobrevivem. Dafiti, Amazon, PontoFrio, Americanas.com, Net-a-Porter, são poucos os casos de sucesso e milhares os de fracasso. 
Gwyneth Paltrow que o diga. Em 2012, Gwyn, embalada pelo sucesso de sua imagem, lançou um site, GOOP, onde dava dicas de bem estar, receitas e viagens. Animada, a atriz resolveu investir em vendas. Lançou várias linhas de roupas e acessórios com a sua marca e turbinou o site com produtos que vão de roupas à almofadas. Pessoalmente, não gostei de nada. Nem da apresentação, nem do formato, nem dos produtos. Além disso, percebe-se que não é ela que escreve. Tudo bem sem graça e comum. 
E não deu outra. Esta semana, o GOOP anunciou que teve prejuízo de mais de  1 milhão de dólares. A solução seria uma reformulação total ou o fechamento, já que mesmo para uma estrela como ela, um prejuízo desses é demais.






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